Acordar meio disparatado dos pardais
enlouquecidos por os vendavais,
Choram mas ninguém atinge,
E um canta rimaticamente, voa e finge.
Hoje vou só escrever
uma coisa qualquer;
Julgo, sem sentido nenhum pra ti
Mas hoje tudo o que sou, serão estas rimas.
Serão uma coisa qualquer,
Uma coisa qualquer
que eu pensa; o que sinta;
O que sou e o que és, tu para mim!?
Acho que os teus olhos jamais
me leram como eu gostaria;
Vou deixar de rimar este sentir
com o que me esta a ferir.
Vou dizer uma coisa qualquer,
Qualquer coisa que não te diga nada,
Nada para ti mas para mim tudo;
Tudo o que me machuca é todo o teu nada.
Uma coisa qualquer e ver-te sorrir,
Esquecendo o sal do sentir,
E qualquer coisa e ver-te bem,
Olha mas bem pertinho de mim.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
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