30/10/2014
Fiz
uma infinidade de algodão doce
E
atirei-o para o céu para ficares doce,
Voei
até lá e fiz um coração gigante,
Nem
entendeste que fui eu,
mas
ficaste radiante.
Este
poema quero rimar a olhar para ti,
Sem
tirar os olhos de ti;
Apreciando,
o teu incómodo pestanejar
E
dizer-te tanto com um olhar.
Vamos
ter uma linda conversa,
jogar
um jogo para ver quem diz menos
até
a alma ficar imersa.
Quero
ficar assim cega de amores,
Para
nunca curar todas as minhas dores.
Secreta
olhando-te, eternamente
Moldando
o coração com a mente.
O
coração que moldei era uma imensidão,
Que
as mariposas ficaram alienadas de emoção;
Ficou
próximo do exemplar,
o
que revelei por momentos,
Mas
voltaram os pesadelos obscurecidos,
Para
despedaça–lo num só acordar.
Ana
Carina Osório Relvas/acor
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